Faltando significante, não há distância entre o gozo e o corpo
J. Lacan, 1969-1970, p. 168

Lacan destaca, desde o início de seu ensino, uma íntima articulação do corpo com a linguagem. Os desdobramentos  fundamentais, entretanto, podem ser localizados na década de 1970, a partir do seminário Encore – em homofonia com “en corps” (1972-1973/1993). Nesse seminário dará todo o peso à presença do corpo, enfatizando sua pertinência às questões clínicas engendradas pela subordinação do sujeito à estrutura da linguagem.

No caso do autista, em que a subordinação ao Outro e a alienação estão em curto circuito, o que faz suporte ao corpo dando-lhe consistência?

Para responder, propomos seguir as formulações de Lacan desde o corpo submetido à ordem simbólica e à lei do desejo até suas últimas formulações, em que, o corpo é apresentado em articulação com o nó borromeano de três elos – nó cuja principal característica é seu peculiar enlaçamento entre os registros R.S.I.

Roseane Freitas Nicolau

Início: 9 de março.
Quartas-feiras às 20:00h (semanal)
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